sábado, 10 de dezembro de 2011

Que não sabemos o que vai nos acontecer no próximo minuto ou daqui um ano, é fato incontestável, mas isso não impede que os sonhos e planos existam. Imaginar o futuro também é algo delicioso a se fazer, e assim, de sonho em sonho, plano em plano e pensamento em pensamento a vida vai sendo construída.

Arrumando meu armário encontrei uma anotação que fiz em dezembro de 2010. Algo sobre expectativas para 2011. No final, estava escrito: "porque eu sei que pedidos feitos á meia noite se realizam". 
Hoje posso dizer que sim, se realizam. Posso afirmar também, que é bom perceber que todos os meus passos foram dirigidos para isso.


Desejo que existam boas surpresas pelo caminho. 
Que nunca falte felicidade.
Que existam sempre sorrisos e olhares apaixonados.
Que 2012 venha recheado grandes notícias, pensamentos e coisas positivas, paz e realizações.
Que as palavras sejam: amor, carinho, cumplicidade, tranquilidade, amizade.



"Quando as pessoas se importam umas com as outras, sempre dão um jeito de fazer as coisas darem certo." 

domingo, 11 de setembro de 2011

Aquele momento em que você olha para trás e analisa para onde suas escolhas te levaram deve acontecer com muita delicadeza e maturidade. Caso contrário, ficamos pensando mais nas escolhas erradas do que nas certas. E dói pensar em escolhas erradas. Dói muito. Tem doído.

Há horas em que é realmente difícil aceitar que devíamos ter seguido por um caminho diferente, mas o que consola - ou o que tem me consolado - é que isso pode servir de incentivo para fazer diferente a partir de agora. Seja qual for a situação, não é tão tarde assim para fazer as escolhas de antes, faça-as agora. Talvez seja este o momento mais apropriado para isso.


segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Assim seja.


"Que os sonhos possam ser concretizados; que o companheirismo esteja presente em todos os gestos e que o carinho não seja deixado de lado jamais. Que a mão sempre esteja estendida, e o ombro sempre disponível; que no colo encontremos aconchego para todos os momentos e que os olhos dispensem a voz; Que as coisas permaneçam com aquele gosto de louca paixão, mas com a profundidade de um amor; que exista compreensão. Que exista sms na madrugada; filme em dia de chuva; cheiro no pescoço, beijo no olhinho; Que exista choro. Que exista o riso. Que não falte amor. Amém."

Essas palavras foram 'roubadas' pelas minhas andanças pela internet. Não sei quem escreveu, só sei que se encaixa no que eu tenho desejado nesses últimos tempos. Acrescentaria algumas pequenas observações, detalhes pessoais...

Que nunca faltem passos com dedos dados, cafunés, sorrisos e cumplicidade. Que a conversa seja sempre fácil e a confiança cada dia maior. Que haja respeito. Que tenha vontade! Vontade de ver, de estar perto, de não ir embora, de construir uma história, vontades e mais vontades. Que exista paixão, amor, carinho, desejo, afeto, sonhos, promessas, gargalhadas e abraços, muitos abraços, em todos os momentos. Ah! Importantíssimo: que não faltem momentos! Nossos momentos e que a gente saiba aproveitá-los. Que seja agregador. Que seja intenso, seja sereno. Seja bom, ótimo, maravilhoso. Que seja nosso tudo que é de direito, nosso direito. Que seja direito. Que seja certo, mesmo quando errado. Que sejamos nós! 

Amém.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

A fé...

Lembro de uma vez ter recebido um saquinho transparente, com algumas pequenas bolinhas, ao entrar na igreja para o culto. Olhei aquilo e fiquei me perguntando o que seriam. Tão minúsculas.

Com o decorrer da mensagem, descobri que se tratavam de sementes de mostarda. Tão pequenininhas, redondinhas... Mas por que eu, e todas as pessoas ao meu redor, estavam com aquelas sementes em mãos?
Foi então que ouvi alguém dizendo que se a nossa fé fosse do tamanho de uma daquelas sementes seríamos capazes de mover uma montanha. 

No mesmo momento veio à minha cabeça o quão pequena deveria ser minha fé, afinal, nunca fiz nenhuma montanha sair correndo por aí.
Então seria a minha fé tão pequena a ponto de ser menor do que aquele grãozinho que estava em minha mão?

No fim da noite, já estava mais claro em minha mente o que tudo aquilo queria me dizer. 
O que realmente importava é que eu não deveria desacreditar das coisas, dos meus sonhos e do positivismo. Afinal, é pela fé que as coisas acontecem.
Se eu não acreditar em meus sonhos, se eu não pensar positivo em relação a minha vida, nada se modifica. Nada acontece. É preciso ter fé, sempre. Em tudo o que fizer. Fé que dará certo, fé de que Deus guiará meus caminhos para o que é melhor para minha vida. Fé.

Assim, pude compreender aquelas palavras retiradas do livro de Matheus: "Porque se vocês tivessem fé ao menos do tamanho de uma minúscula semente de mostarda, poderiam dizer a uma montanha: 'Saia daqui!' e ela iria para bem longe. Nada seria impossível." (Matheus 17:20)

Nada seria impossível. Nada seria impossível. Nada.

E lembrando, novamente, de Nando Reis, termino dizendo:
"...Se a fé remove até montanhas, 
O DESEJO É O QUE TORNA O IRREAL
POSSÍVEL!"

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Então você começa a perceber que as coisas podem sim dar certo. 
Que aqueles sonhos de antes voltam a ter um colorido diferente.

Aí você lembra o quanto desejou estar onde está hoje. 
E realmente agradece a Deus por ter permitido que seus caminhos te trouxessem até aqui.





 
Segredo: estou amando me tornar uma fonoaudióloga.

domingo, 31 de julho de 2011

Passearam de mãos dadas pela rua. Andaram abraçados pela praça. Trocaram beijos sentados no banco.
Cena comum de se ver por ali.
Mas vista pelos olhos dela, tudo parecia diferente. Tão real, tão palpável. Tão, tão... alegre! O carinho que sentiam um pelo outro, parecia infinito. Ela podia sentir. Acredito que ele também.

 Ela tem aquele sorriso bobo de apaixonada que não sai do rosto. Sorri quando o encontra, sorri quando escuta suas bobagens, sorri quando conversam e quando estão calados também e o mais impressionante é que ela sorri mesmo quando ele está longe, só por lembrar o quanto está feliz por suas vidas terem se encontrado.


♫ ''E até quem me vê lendo o jornal na fila do pão, sabe que eu te encontrei (...) E se o tempo for te levar, eu sigo essa hora e pego carona pra te acompanhar'' ♫

sábado, 16 de julho de 2011

Será que eu deixei de sonhar?

Sabe quando bate uma mistura de sentimentos ruins e você não sabe para onde correr?
Todo mundo já havia me falado do sentimento estranho que é terminar a faculdade. Um misto de alegria e de insegurança.
Pois é assim que estou me sentindo. Com uma porcentagem maior de insegurança do que de felicidade. Estranho.
Na minha cabeça não era para ser assim. Não foi assim que eu sonhei e realmente não era isso que eu esperava.
Há quatro anos eu tinha tantos sonhos
Sempre fui sonhadora, sempre fiz planos para o futuro. Mas nos últimos tempos isso tem se tornado tão difícil, como se eu tivesse perdido a fé de que eles realmente irão se realizar. Não sei.
Será que endureci o coração? Será que estou calejada com a vida?
Poxa, mas tão nova. 
Só fico pensando: vai passar, vai passar, vai passar, tem que passar!
Ah! Se, por acaso, alguém encontrar meus sonhos por aí, favor devolver para a dona aqui, ok?

"Preste atenção,
Não abra mão dos próprios sonhos...
Não tem perdão, não...
Não deixe de sonhar,
Não deixe de sorrir,
Pois não vai encontrar
Quem vá sorrir por ti .."

domingo, 26 de junho de 2011

Claro que lembraria...

Foi em um sábado à noite. A gente estava no aniversário da minha melhor amiga. Conversamos muito. Falamos sobre mim, sobre ele e principalmente sobre nós. Lembro de ouvi-lo dizer: "Fecha os olhos. Se eu sumisse, você se lembraria de mim?"

Não sei porque estava me perguntando isso. Não sei qual era a intenção. Se simplesmente queria saber o quanto tem marcado minha vida, ou se era o excesso de cerveja e outras bebidas que havia consumido. Não sei.

Só lembro de respirar fundo, fechar os olhos e responder com toda sinceridade: "Claro que lembraria."
Disse apenas essa frase, mas com o coração transbordando, o que eu queria mesmo dizer era:

Sim, eu lembraria. Lembraria de cada sorriso que você colocou em meus lábios, de cada sonho que tenho para nós, de cada palavra que você me disse, de cada gesto de carinho que você me deu, de cada momento especial, de cada vez que me fez sentir querida, de cada abraço e cada olhar de admiração.

E mais, além disso, eu esqueceria. Esqueceria, como já esqueci. Esqueceria de cada vez que a paciência foi testada, da confiança que por vezes ficou abalada, dos dias que não tive você ao meu lado quando era sua presença que eu mais desejava.


É... de você, eu lembraria sempre.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

- Tá, então qual será nosso acordo?
- Não sei. Na verdade eu não quero acordo, afinal não existem fórmulas para isso...
- Tem tanta gente há tanto tempo junto e sem felicidade.
- Eu quero que a gente fique enquanto tiver felicidade, mesmo que não por tanto tempo.
- Vamos viver a felicidade suportável, a que está ao nosso alcance.
- Tangível?
- É!
- Não, talvez o melhor seja a felicidade que está longe, que tenhamos que traçar um longo caminho até ela.
- Mas uma longa busca termina. E quando terminar?
- Estaremos plenos.
- A plenitude também acaba.
- O estado pleno acaba, mas ser pleno não.
- Não se é pleno, nunca!
- É, talvez você tenha razão. Mas acho melhor começarmos algo, tentarmos. E parar de planejar possibilidades, erros e acertos...





(

segunda-feira, 30 de maio de 2011

"Em meio à tempestade que molhava seu rosto, Nina caminhava alheia a tudo, indiferente à chuva pesada que lhe ensopava o corpo, aos trovões que rugiam iluminando o céu de quando em quando,
misturando as lágrimas que embaçavam sua visão com a torrente incontida da tormenta.
E que a tempestade interior irrompia mais forte do que a de fora, e ela não conseguia acalmar seu
coração tumultuado e aflito.

(...)

Nina, porém, voltada para seu drama interior, continuava caminhando, tendo consciência apenas de
sua dor, Dentro de seu coração, a revolta, a raiva, o inconformismo por tudo que a vida estava lhe
negando como se ela fosse menos, não merecesse a felicidade."

domingo, 22 de maio de 2011

É aí que você tem certeza...

Quando você passa a não sentir mais falta do passado, quando os planos de antes passam a não ter mais sentido nenhum e o novo alguém passa a fazer parte de todos os seus desejos futuros. Quando você passa a maior parte do tempo pensando nele e não quer ir embora quando se encontram. Quando o abraço é tão gostoso e carinhoso que você não quer largar mais. Quando você tem vontade de ligar só para contar aquela coisa boba que acabou de acontecer. Quando gestos simples, como andar de dedos dados, te fazem sorrir.
Quando... Quando...

Bem, é aí que você tem certeza que está apaixonada.

sábado, 21 de maio de 2011

estranha mania

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"Mas é preciso ter manha
É preciso ter graça
É preciso ter sonho sempre
Quem traz na pele essa marca
Possui a estranha mania
De ter fé na vida..."








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domingo, 15 de maio de 2011

Tanto faz...

Nunca fui de ouvir muitos conselhos. Não que eu seja uma pessoa que sai fazendo tudo sem pensar.
Pelo contrário, sempre pensei muito e por isso resolvia por mim mesma.
Tenho escutado muitas coisas. Tenho ouvido conselhos que nem pedi. Tenho recebido palpites de quem se importa. Tenho escutado mais ainda de quem não dá a mínima importância.

Só que algo dito por quem me conhece bem, ás vezes mais que eu mesma me conheço, me fez pensar.

O que ouvi foi: "Marina, você vai continuar nessa até aparecer alguma coisa mais interessante. Não é isso que você esperava de um relacionamento, não é isso que você merece de um relacionamento. Mas ao mesmo tempo, foi isso que você escolheu. Só que quando aparecer alguém que pareça mais com o que você espera de um companheiro, você vai sair dessa. Não adianta falar que não é assim, que você gosta dele e tudo mais, porque eu sei que vai ser assim. Por mais que você goste dele, e eu sei que gosta, ele não faz por merecer ter você do lado. Burro, burro, burro. Ele não faz por onde receber todo o respeito que você tem por ele. Você deveria...bem, você sabe o que deveria."


Mas, o que eu espero?
Acho que já esperei demais, já quis demais, já tudo demais.
Agora tô na fase do 'tanto faz'...







sábado, 14 de maio de 2011

...

E aí você percebe que poderia ficar conversando por horas e horas e horas e mais horas com aquela pessoa.

Agrada a maneira como conta as coisas da vida e como presta atenção no que você tem a dizer.
Agrada mais ainda a maneira que diz, como em pequenas frases deixa escapar detalhes de sua personalidade.

Mas aí, já é tarde demais... já aconteceu coisa demais e você só esmaga toda essa coisa boa em algum cantinho da cabeça e não pensa mais nisso.
Fim da história!

quarta-feira, 4 de maio de 2011

As coisas simples da vida

Seria clichê dizer que as coisas simples da vida são as melhores? Pois cada dia que passa, tenho mais certeza disso.

Aquece meu coração um passeio de mãos dadas, um abraço aconchegante, um beijo apaixonado.
Um tempo sentados em um banco qualquer, caminhando pela rua ou passando a hora no supermercado.
Uma tarde de conversa, de confissões, de brincadeira, de olhares e de sorrisos.
Me diverte contar as moedas para construir nosso 'patrimônio'. Afinal, o que é compartilhado dá mais prazer e nada melhor do que construir juntos, do que dividir, do que somar.

Sim, para mim, os dias simples e não planejados são os mais felizes, são os mais reais, são os que me fazem querer mais.

Nos pequenos detalhes descubro como é fácil fazer alguém feliz e, principalmente, como é fácil me fazer feliz.
Pequenas grandes coisas, que fazem toda a diferença.


"E as coisas lindas são mais lindas quando você está..."  ♫♪

terça-feira, 3 de maio de 2011

Eu não jogo xampu fora.

Ahhh, o Fabrício Carpinejar. Sempre adorei seus textos, mas o texto que ele postou hoje em seu blog fez com que eu me identificasse de uma maneira diferente.
Dá vontade de mandar para aquela pessoa que não entende o seu jeito e dizer: 'Tá vendo? É isso. Sempre foi isso.".

Não Existe Paciência - por Fabrício Carpinejar

"Pode confiar na mulher que nunca joga fora o xampu quando termina. Porque nunca acha que termina.

São vários potes no box do banheiro. Uma milícia de cheiros. A maior parte com um resto luminoso. Alguns virados para facilitar a saída desesperada da fragrância.

* * *

Um homem, diante daquela lágrima de cisne, não teria piedade e colocaria no lixo.

Não sem razão. É uma sobra simbólica que apenas se mexeria colocando água. Uma massa imóvel, que mal treme. O conteúdo não presta nem para dois enxágues. Para chorar um pouco no pulso, depende de tapas na bunda do pote. Todo xampu velho é um bebê nascendo.

* * *

Mas ela não descarta. Pensa que aquilo que não perfuma seus cabelos é ainda capaz de perfumar suas mãos.

Permanece com a esperança de que um dia terá uma emergência e ele será útil. Para seus olhos, nada está inteiramente morto, nada está inteiramente esgotado.

Contribuem para sua crença as brincadeiras de faz de conta na infância, a sopa de folhas e o refrigerante de terra. Não depende de muito para seguir vivendo, pede um mínimo de realidade; acostumada a sempre completar por sua conta.

* * *

Não existe paciência, somente fé. Mais da metade de um marido bom é imaginação feminina.

* * *

A mulher que não joga o xampu fora não jogará nenhum homem fora. A menos que ele esteja seco por dentro, acabado, sem nenhuma emoção para oferecer, consumido pelo silêncio da esponja. Ela eliminará o sujeito de sua vida após várias tentativas, até se convencer de que ele não rende nem mais espuma. Nem mais passado.

* * *

O que me leva a concluir que quem pensa demais não faz, não se arrisca, não se entrega. O pré-requisito é criado para impedir que mudanças aconteçam.

É necessário ser imaturo para amar. É necessário ser imaturo para engravidar. É necessário ser imaturo para juntar as tralhas e pertences, construir uma casa em comum, e seguir ameaçado pelo humor do próximo.

Merece o amor quem trabalha por ele, quem sofre por ele, quem não quis ser mais inteligente do que sensível, quem é absolutamente idiota para sacudir um pote de xampu já findo."

sábado, 30 de abril de 2011

Um mês...e ainda parece mentira.

Hoje faz um mês que o Thiago se foi. Lembro que naquele dia eu não queria dormir e, ao mesmo tempo, não queria ter que acordar. Parecia mentira, ainda parece.

Eu sinto falta.
Sinto falta de nossas conversas intermináveis. De nossas brincadeiras. Faz falta nossos papos sobre a vida, ele com uma vontade intensa de viver tudo até a última gota, de experimentar e eu sempre repetindo ''Thiago, você tem que criar juízo"... ele rebatia "Marina, você tem que perder juízo".
Sinto falta de o ouvir falar sobre seu sonho de fazer um filme, seu sonho de escrever um livro, seu sonho de ser ator, seu sonho de morar fora, seu sonho de ser feliz, seu sonho de ser livre. Thiago era feito de sonhos, de emoções, de sentimentos. Isso era o que mais encantava nele.
Encantava também o jeito carinhoso como ele abraçava. E mais, como ele apertava o meu cotovelo e quando fazia isso não perdia a oportunidade de falar bem alto ''nossa, como seu cu é gostoso'', principalmente quando tinha alguém desconhecido por perto, só para me deixar morrendo de vergonha.
Ah, Thiago, como você faz falta em cada detalhe.
Essa semana ouvi uma frase sobre ele, que me confortou de maneira especial. "A vida é feita de escolhas. O Thiago escolheu viver as emoções intensamente, escolheu correr atrás dos seus sonhos e do que tinha vontade de fazer. E que bom que ele escolheu isso!"

Sim, que bom que você escolheu viver assim, que bom que você realizou muito dos seus sonhos em tão pouco tempo, que bom que você foi feliz e fez tanta gente feliz.
Que bom que você viveu...

sábado, 16 de abril de 2011

Incomoda

Não sei o que falta. Mas incomoda.
Incomoda o fato de não ter com quem dividir, mesmo tendo mil pessoas a minha volta.
Falta. Incomoda também o fato de não ser falta de alguém específico.
Falta simplesmente alguém. Um alguém que vai se fazer presente, que vai somar, que vai dividir que vai multiplicar: os sonhos, as espectativas, as dores, os desejos, a solidão.
Falta e incomoda.



"Vamos unir as palavras, os gestos, os anseios, as carências... Dividir os frutos, os acordes.... a solidão..."

sexta-feira, 15 de abril de 2011

'Sobra tanta falta...'

Nesses dias, em que a impressão que tenho é que não deveria ter acordado, é que você me faz mais falta. (e em todos os outros também)
Me faz falta aquele seu abraço apertado, aquela sua falta de jeito em dar conselhos. Até mesmo o seu jeito desligado para lidar com sentimentos. Sim, até isso me faz falta.
Sinto falta dos dias que vivemos e dos que não vivemos.
Sinto falta do seu sorriso quando me via e da sensação feliz de te esperar todos os dias para irmos juntos para UFMG.
Sinto falta de implicar com você e mais ainda da sua implicância comigo.
Das nossas longas conversas, de ouvir suas histórias da faculdade, de admirar seus desenhos, de assistir um filme juntos, da sua obsessão por computação gráfica, animação gráfica, animação digital ou sei lá que nome se dá a isso.
Da insegurança por ser apenas uma menininha, descobrindo um novo mundo.
Sinto falta de sonhar seus sonhos contigo e dividir os meus.
De todas as críticas que você fazia á minha forma fantasiosa de observar a vida.
De te pedir insistentemente para não passar o dia todo sem comer, te pedir para cuidar da saúde, te pedir para cuidar de você.
Faz falta ouvir você me chamar de coisinha.
Sinto saudades, muitas saudades.

Mas vai passar, tem que passar.
Ou talvez vai ficar. Talvez não tenha que passar.
Talvez... que imensidão de possibilidades cabem em um talvez.

Estar e não estar

Nunca soube estar e, ao mesmo tempo, não estar com alguém.  Não sei agir assim. Não gosto e o mais importante: não quero.
Quando estou com uma pessoa gosto de ser inteira. De realmente viver o sentimento, viver o relacionamento da maneira que deve ser.
Não digo isso apenas quando a necessidade de querer estar junto vem de mim.
O contrário também não me seduz.
Quando não quero, não quero e fim. Não gosto de fingir que está tudo bem e ir levado.
Minha vida pode não ser intensa, mas meus sentimentos são. Sempre foram.
Prefiro não viver a viver pela metade.
Prefiro viver o sentimento completamente a fingir.
Prefiro ser honesta comigo, com meus sentimentos e com os sentimentos do outro.

Não que eu tenha conseguido agir a vida inteira da maneira que idealizo. Mas tento.
Apesar de que, como dizem, de boa intenção o inferno tá cheio.
Mas é com o treino que se adquire experiência, não é mesmo?
Eu vou tentando... e se por acaso tropecei em algum momento, meu sincero pedido de desculpas.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

A espera.

Ela adora a maneira como ele a abraça, como seus olhares se encontram e como tudo o que ele diz a faz sorrir.
Ela tem vontade de lhe dizer quantos minutos por dia seus pensamentos são preenchidos com sua imagem e quantas palavras são ditas sobre ele.

Ela tem medo, medo de se envolver. Medo dele não pensar como ela. Medo.
Mas por que sentir medo?

Ela não vê sentido para isso. Mas sente.
Ela acredita no sentimento simples e puro.
Viver de joguinhos amorosos? Nunca soube.
E não faz questão nenhuma de aprender.
Com ela é ou não é. Quer ou não quer.

Mas e ele? Ele não sabe se fica ou se vai.
Se quer ou não quer.
Se gosta ou não gosta.

Até quando? Ela se pergunta, sem saber mais o que esperar.
Ou se vai esperar.




(por Marina Nunes)

terça-feira, 12 de abril de 2011

E a felicidade?

Lembro diariamente do meu primo, Thiago, dizer: "Marina, você tem que aproveitar mais a vida. Você é muito certinha. Não sabe viver."
Ele não disse isso uma ou duas vezes, foram incontáveis.
Ele não foi o único a dizer.

E se o Thiago tivesse razão? E se, na verdade, a única coisa que eu realmente preciso é aproveitar mais a vida?

Nunca gostei de pensar em 'se'. Aliás, sempre que escuto alguém dizer 'e se eu tivesse feito isso ou aquilo', respondo rapidamente com um 'se não existe!'. Sim, pensar no que deveria ter sido e não foi é algo torturante e não faz mudar nada. Portanto, SE não existe e fim!

Mas e o SE pensando no futuro? Se eu fizer assim ou assado? Acredito que este 'se' existe e é necessário.

Nunca achei que ser 'certinha' seja algo ruim. E continuo sem achar.
Mas e o fato de não saber aproveitar a vida? Isso tem martelado na minha cabeça dia após dia.

Quando as pessoas falam para eu ter juízo, sempre respondo que tenho juízo de sobra. E isso é a mais pura verdade, tenho juízo pra dar e vender.
Mas quão bom pode ser perder um pouquinho desse juízo ás vezes?

Acredito que as pessoas devem ser feliz da maneira que desejarem ser. Com ou sem juízo, com ou sem um amor, com ou sem qualquer coisa. O importante é estar feliz, e sem prejudicar os outros!

E a frase do Thiago, tem me feito pensar nessa minha felicidade. Sou feliz com o meu juízo e serei feliz aprendendo perder ele um pouquinho, mas só de vez em quando!  ;)

sábado, 9 de abril de 2011

Estória sem fim...

      Era o dia de todos os alunos ficarem angustiados. Todos não, mas aqueles da turma do fundo que preferiam uma boa conversa a prestar atenção na aula, sim. Ah, estes estavam por engolir os dedos de tanta ansiedade. Isa era uma dessas, esperava com aflição o seu boletim escolar. Observou de longe a professora com aquele bloco na mão. Quando ouviu seu nome caminhou como um robô ao encontro daquele pedaço de papel que tinha o poder de estragar o seu fim de semana. Pronto, lá estava uma única nota vermelha, QUÍMICA.
      Isa, quando criança, adorava misturar coisas dizendo que estava fazendo experiências, cresceu ouvindo que química seria sua matéria preferida e seu destino no ensino superior. Bom, não foi bem assim que as coisas aconteceram.
      No caminho do colégio para casa, ela só pensava em como iria dar a notícia para os pais. Não que eles já não esperassem, mas ter certeza é bem diferente de desconfiar. A noite quando chegaram do serviço a única coisa que Isa teve coragem de dizer foi: Pai, mãe, vocês têm que assinar meu boletim. E deixou o papel cair sobre a mesa do jantar.
      A prova de recuperação seria em duas semanas e Ísis, mãe de Isa, achou que ela precisava de aulas particulares.
      - Droga! Pensou Isa. Agora além de ter que fazer outra prova, teria que ficar estudando diariamente a matéria que tanto odiava.
      O que ela não sabia é que sua vida mudaria completamente a partir dali.
Talvez eu continue a escrever esta história. Talvez não. 
Sei que muitas pessoas já a conhecem. Eu a conheço bem, claro com personagens com outro nome. Mas aí... bem, melhor deixar pra lá.

quinta-feira, 31 de março de 2011

Ao Thiago, com eterno amor.

Thi, tenho certeza que você está fazendo uma enorme festa aí no céu, com todos aqueles queridos que já foram 'praí' assim como você. Manda um beijo pro Tio Zé, fala com meu avô que eu amo muito ele, mesmo sem ter conhecido, diz à minha avó que adoro quando dizem que algo em mim lembra ela, aperta muito o cotovelo da vovó Chiquinha por mim e dê um abraço carinhoso na Tia Bilica. Se você esbarrar com nossas galinhas de estimação (Joana e Juliana), fala que eu sinto saudades. Do bege, o vira-lata que cuidamos escondido lá no condomínio também.
Lembre-se de construir trilhas para andar de bicicleta, a tão sonhada casa na árvore, um fogãozinho à lenha para fritar ovos roubados no galinheiro, e claro descubra onde encontrar minhocas para uma bela pescaria! Vá pensando nas fantasias que cada um usará aí no carnaval (Já vou adiantando que minha avó adora uma festa, será uma boa companhia). Aposto que Deus preparou um palco super bacana pra você apresentar suas peças de teatro! Divirta-se Thiago, como você sempre se divertiu por aqui. E tenha juízo, não vá roubar todas as flores dos belos jardins de Deus (tá, de vez em quando eu deixo você roubar uma ou outra, contando que lembre sempre de mim).
Mas afinal, era Veldivino ou Valdivino? Pergunta aí pra Deus, aposto que Ele tem a resposta na ponta da língua!
Thiago, só você entenderá totalmente esta carta. Só nós dois sabemos como foi intenso cada momento que vivemos juntos. Deus não podia ter me dado infância melhor. Te amo, por tudo que você foi pra mim. Por ter me ensinado que a vida deve ser leve, que devemos buscar a felicidade em todo instante.
Te amo, te amo, te amo, te amo, te amo...