Nesses dias, em que a impressão que tenho é que não deveria ter acordado, é que você me faz mais falta. (e em todos os outros também)
Me faz falta aquele seu abraço apertado, aquela sua falta de jeito em dar conselhos. Até mesmo o seu jeito desligado para lidar com sentimentos. Sim, até isso me faz falta.
Sinto falta dos dias que vivemos e dos que não vivemos.
Sinto falta do seu sorriso quando me via e da sensação feliz de te esperar todos os dias para irmos juntos para UFMG.
Sinto falta de implicar com você e mais ainda da sua implicância comigo.
Das nossas longas conversas, de ouvir suas histórias da faculdade, de admirar seus desenhos, de assistir um filme juntos, da sua obsessão por computação gráfica, animação gráfica, animação digital ou sei lá que nome se dá a isso.
Da insegurança por ser apenas uma menininha, descobrindo um novo mundo.
Sinto falta de sonhar seus sonhos contigo e dividir os meus.
De todas as críticas que você fazia á minha forma fantasiosa de observar a vida.
De te pedir insistentemente para não passar o dia todo sem comer, te pedir para cuidar da saúde, te pedir para cuidar de você.
Faz falta ouvir você me chamar de coisinha.
Sinto saudades, muitas saudades.
Mas vai passar, tem que passar.
Ou talvez vai ficar. Talvez não tenha que passar.
Talvez... que imensidão de possibilidades cabem em um talvez.

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