quinta-feira, 15 de maio de 2014

E de repente a tempestade...

Não sei dizer se é só comigo que isso acontece, mas tenho a impressão que ás vezes vivo em um mar de calmaria, sem ventos para impulsionar minhas velas. Uma calmaria quase sem fim.

Nada acontece, nada muda, nada aparece.
Não sou uma pessoa que vive bem com nadas.

Sou de tudo, de acontecer. O nada me enche de tédio, me entristece, pesa a vida.
E eu, sempre querendo ser leve. Nem sempre conseguindo.

Quando a calmaria sufoca e o vento se faz tão necessário que parece que o ar do mundo está acabando, bem... É aí que tudo começa.

Ventos, trovoadas! Chuvas e chuvas de tudo o que faltava no nada. Tudo e mais além.
As coisas começam a acontecer uma atrás da outra, uma por cima da outra, uma junto da outra.
Uma tempestade de acontecimentos.

O nada se transforma em tudo em questão de segundos.

Tudo acontece em uma velocidade tão assustadora que não consigo acompanhar. Só quero abraçar o mundo, conseguir viver o que me é proposto, o que me é apresentado.

Até que a tempestade começa a assustar.


Calmaria assusta, tempestade também.



Então eu quero é viver de vento, de brisa, de chuva boa, daquelas de verão, molhando a alma!

Nenhum comentário:

Postar um comentário