Não sei dizer se é só comigo que isso acontece, mas tenho a impressão que ás vezes vivo em um mar de calmaria, sem ventos para impulsionar minhas velas. Uma calmaria quase sem fim.
Nada acontece, nada muda, nada aparece.
Não sou uma pessoa que vive bem com nadas.
Sou de tudo, de acontecer. O nada me enche de tédio, me entristece, pesa a vida.
E eu, sempre querendo ser leve. Nem sempre conseguindo.
Quando a calmaria sufoca e o vento se faz tão necessário que parece que o ar do mundo está acabando, bem... É aí que tudo começa.
Ventos, trovoadas! Chuvas e chuvas de tudo o que faltava no nada. Tudo e mais além.
As coisas começam a acontecer uma atrás da outra, uma por cima da outra, uma junto da outra.
Uma tempestade de acontecimentos.
O nada se transforma em tudo em questão de segundos.
Tudo acontece em uma velocidade tão assustadora que não consigo acompanhar. Só quero abraçar o mundo, conseguir viver o que me é proposto, o que me é apresentado.
Até que a tempestade começa a assustar.
Calmaria assusta, tempestade também.
Então eu quero é viver de vento, de brisa, de chuva boa, daquelas de verão, molhando a alma!
quinta-feira, 15 de maio de 2014
sexta-feira, 2 de maio de 2014
Não tenho vivido
Estranho pensar em vidas que vão. Vidas que foram entrelaçadas com a minha, partindo assim.
Jogando na minha cara as oportunidades que perdi.
Parece que é sempre assim, o roteiro se repete. Repete, mas de uma maneira completamente diferente, de um jeito que a gente nem imagina, fugindo totalmente de qualquer controle que poderia existir.
Impotência. Talvez um dos sentimentos mais esmagadores.
Arrependimento. Talvez um dos sentimentos mais doídos.
Foi assim com você, Thiago, e até hoje imagino como teria sido nossa viagem para o Rio, naquele albergue que era 'um lugar alternativo, para pessoas alternativas'. Pena que naquela época você tinha uma prima muito careta para isso, e quem perdeu fui eu.
E...
Foi assim com você, Phael, e agora imagino como teria sido assistir você no teatro. Enquanto vivia um dos momentos mais libertos e felizes da sua vida, recebi o convite para estar ali, assistindo de perto seu êxtase. Eu não estive lá. Pena que naquela época você tinha uma amiga muito medrosa para frequentar lugares novos, e quem perdeu fui eu.
Talvez essas coisas só nos mostrem o quanto não temos vivido.
Phael, você foi meu confidente e meu melhor amigo em muitos momentos do meu passado. E sim, a gente precisava se ver. Eu precisava te ver.
Não deu.
Vá em paz, meu amigo.
Jogando na minha cara as oportunidades que perdi.
Parece que é sempre assim, o roteiro se repete. Repete, mas de uma maneira completamente diferente, de um jeito que a gente nem imagina, fugindo totalmente de qualquer controle que poderia existir.
Impotência. Talvez um dos sentimentos mais esmagadores.
Arrependimento. Talvez um dos sentimentos mais doídos.
Foi assim com você, Thiago, e até hoje imagino como teria sido nossa viagem para o Rio, naquele albergue que era 'um lugar alternativo, para pessoas alternativas'. Pena que naquela época você tinha uma prima muito careta para isso, e quem perdeu fui eu.
E...
Foi assim com você, Phael, e agora imagino como teria sido assistir você no teatro. Enquanto vivia um dos momentos mais libertos e felizes da sua vida, recebi o convite para estar ali, assistindo de perto seu êxtase. Eu não estive lá. Pena que naquela época você tinha uma amiga muito medrosa para frequentar lugares novos, e quem perdeu fui eu.
Talvez essas coisas só nos mostrem o quanto não temos vivido.
Phael, você foi meu confidente e meu melhor amigo em muitos momentos do meu passado. E sim, a gente precisava se ver. Eu precisava te ver.
Não deu.
Vá em paz, meu amigo.
quinta-feira, 1 de maio de 2014
Talvez... Ás vezes...
Talvez eu só não queira enxergar que piso no chão de labirinto, sem saber onde está a saída ou o final.
Podendo ser ainda pior, caminho sem saber o que vou encontrar ao me deparar com a saída.
Mas caminho. Ás vezes como criança em meio a uma brincadeira, ás vezes como adulto apavorado com as incertezas.
Talvez eu crie fantasias de que está ali, bem ali, comigo.
Isso. Está, não só ali, mas comigo.
Está?
Talvez e ás vezes, os dias vão passando.
Desejando o certo, certeiro, com certeza.
Mas, como pedir?
Podendo ser ainda pior, caminho sem saber o que vou encontrar ao me deparar com a saída.
Mas caminho. Ás vezes como criança em meio a uma brincadeira, ás vezes como adulto apavorado com as incertezas.
Talvez eu crie fantasias de que está ali, bem ali, comigo.
Isso. Está, não só ali, mas comigo.
Está?
Talvez e ás vezes, os dias vão passando.
Desejando o certo, certeiro, com certeza.
Mas, como pedir?