quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Tranquilidade. Meu coração me diz para viver em totalidade o significado dessa palavra, pois é este o seu estado de espírito atualmente. Agora, vazio de todas aquelas caixas pesadas, ele bate livre.

A minha tranquilidade é saber que não deixarei momento algum passar em branco. Cada dia, semana, mês, ano... Sabe lá quantos anos vou compartilhar até o 'eternamente', mas que todos sejam recheado de amor.

Não tenho medo do futuro, não tenho medo que mude. É claro que vou mudar.


Mudei.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Já fui presbiteriana e acreditei em predestinação. Predestinação não seria o mesmo que destino? Talvez eu não tenha deixado as crenças de antes, talvez eu ainda acredite que estou aqui porque deveria estar. Talvez...
Talvez meus pés estejam exatamente onde deveriam estar. Talvez meus caminhos me trouxeram até aqui, porque era exatamente pra cá que eu deveria vir. Mesmo que em algumas áreas da vida isso as vezes fique um pouco incerto.
Porque mesmo na dúvida há clareza... e é nessa hora que a gente fica em paz.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Eu tentei não pensar em você, não sonhar com você, não respirar você todos os minutos do dia. Fingi que o primeiro pensamento ao acordar era algo genérico sobre o tempo, se chove ou faz sol. Fingi também que meus dedos não estavam ansiosos para discar o seu número, nem meus ouvidos implorando por ouvir sua voz, muito menos meu corpo pedia sua presença. Fingi que as palpitações que apareciam eram apenas aquelas de antes. Porém, se eu tivesse ido ao médico semana passada, com certeza ia responder a rotineira pergunta dele ("o que tá acontecendo com esse coração, tá apaixonada?) com um sim do tamanho do mundo e pediria para que ele fizesse toda essa dor parar. Acredito que nada poderia fazer por mim, afinal, o remédio só você e eu possuímos. Ainda bem que percebi isso.
Percebi também que eu não poderia fingir que um amor como esse não existia, muito menos que um futuro cheio de bons momentos nos esperava. Foi aí que me permiti sentir essas sensações com toda intensidade que mereciam.
Veio então a amizade, cumplicidade, companheirismo, paixão e muitas outras coisas juntas. A vontade de estar junto voltou mais madura e completa. O resumo disso tudo vou tentar traduzir parafraseando Djavan:

"O que há dentro do meu coração

Eu tenho guardado pra te dar
E todas as horas que o tempo
Tem pra me conceder

São tuas até morrer"

Sim, todas as 'minhas horas' são suas. São nossas.
Ok, talvez não todas. Afinal, 'que seja eterno enquanto dure'.


Não durou.

quarta-feira, 4 de julho de 2012


"(…) Me recordei rapidamente de todas as pessoas e coisas que perdi por ainda não estar preparada para elas, ou por ainda ter muita curiosidade de mundo e dificuldade em ser permanente…
Recordei de amigos e parentes distantes, aqueles que eu sempre deixo pra depois porque moram muito longe ou acabaram se tornando pessoas muito diferentes de mim, sempre penso “mês que vem faço contato com eles”. E se não tiver mês que vem?…"