terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Acho que gosto de cometer alguns equívocos.
Talvez, depois de tantos, tenha aprendido a gostar.

É que com eles aprendo a caminhar.
Com eles, sou quem sou.

Cada dia é mais confuso, mais ambíguo.


Talvez equivocada.

domingo, 14 de fevereiro de 2016

Há uma certa nostalgia em escrever.
Há uma certa nostalgia em viver.
Não deveria, mas há.

Buscando reescrever roteiros, reviver histórias, restabelecer sentimentos.
Pra onde vai tudo isso?
Como é vertiginosa a falta de sentido!

Memória afetiva ás vezes dá uma rasteira na gente.


Desenhou sua história como um roteiro de um filme.
Magicamente a realidade foi reproduzindo cenas já conhecidas.
Um, dois, três meses de roteiros bem escritos.

A mente ousava mais, o coração correspondia.

Do outro lado ele dança a mesma música, mas com um compasso de atraso.
Uma história perfeita para viver a dois.
Cheia de uma perfeição em descompasso.

Rodopios para todo lado do salão, cenas de um filme quase bom.

O atraso se torna palpável. Cada um para um lado.
E aí a música para, o roteiro se desfaz.

Silêncio.