segunda-feira, 19 de agosto de 2013

De talvez em talvez que tenho vivido os últimos anos.

Vivo mergulhada em um talvez que dói.

Não quero tremer toda vez que sei que está aqui. Ou quero, mas não da maneira que acontece agora.
Não quero ter que esconder de todo mundo o quanto eu penso em você, ou o quanto eu tenho medo de pensar em você.
Não quero continuar fingindo que não me interesso quando escuto qualquer pessoa falando seu nome.
Não quero carregar o peso de ter te magoado profundamente e jamais ter a chance de conquistar um perdão.
Não quero ter que estar bêbada em uma festa para beijá-lo.
Não quero beijar e ter que sair correndo.

Quero que me beije. Pelo simples fato de querer!

Não quero fingir que nada acontece quando nossos olhares se cruzam, e que o brilho deles não conversam.
Não quero ter raiva da sua falta de atitude.
Não quero me sentir desejada e depois mergulhar em dúvidas sobre o que você pensa.
Não quero ter que imaginar o que passa na sua cabeça.

Quero saber! Quero ter certezas. Sejam elas quais forem.
Sem talvez, sem achismos.

Mas no meio, ou no final, sempre me afogo em suas certezas incertas.