Foi em um sábado à noite. A gente estava no aniversário da minha melhor amiga. Conversamos muito. Falamos sobre mim, sobre ele e principalmente sobre nós. Lembro de ouvi-lo dizer: "Fecha os olhos. Se eu sumisse, você se lembraria de mim?"
Não sei porque estava me perguntando isso. Não sei qual era a intenção. Se simplesmente queria saber o quanto tem marcado minha vida, ou se era o excesso de cerveja e outras bebidas que havia consumido. Não sei.
Só lembro de respirar fundo, fechar os olhos e responder com toda sinceridade: "Claro que lembraria."
Disse apenas essa frase, mas com o coração transbordando, o que eu queria mesmo dizer era:
Sim, eu lembraria. Lembraria de cada sorriso que você colocou em meus lábios, de cada sonho que tenho para nós, de cada palavra que você me disse, de cada gesto de carinho que você me deu, de cada momento especial, de cada vez que me fez sentir querida, de cada abraço e cada olhar de admiração.
E mais, além disso, eu esqueceria. Esqueceria, como já esqueci. Esqueceria de cada vez que a paciência foi testada, da confiança que por vezes ficou abalada, dos dias que não tive você ao meu lado quando era sua presença que eu mais desejava.
É... de você, eu lembraria sempre.
domingo, 26 de junho de 2011
segunda-feira, 6 de junho de 2011
- Tá, então qual será nosso acordo?
- Não sei. Na verdade eu não quero acordo, afinal não existem fórmulas para isso...
- Tem tanta gente há tanto tempo junto e sem felicidade.
- Eu quero que a gente fique enquanto tiver felicidade, mesmo que não por tanto tempo.
- Vamos viver a felicidade suportável, a que está ao nosso alcance.
- Tangível?
- É!
- Não, talvez o melhor seja a felicidade que está longe, que tenhamos que traçar um longo caminho até ela.
- Mas uma longa busca termina. E quando terminar?
- Estaremos plenos.
- A plenitude também acaba.
- O estado pleno acaba, mas ser pleno não.
- Não se é pleno, nunca!
- É, talvez você tenha razão. Mas acho melhor começarmos algo, tentarmos. E parar de planejar possibilidades, erros e acertos...
(Bianca Pyl)
- Não sei. Na verdade eu não quero acordo, afinal não existem fórmulas para isso...
- Tem tanta gente há tanto tempo junto e sem felicidade.
- Eu quero que a gente fique enquanto tiver felicidade, mesmo que não por tanto tempo.
- Vamos viver a felicidade suportável, a que está ao nosso alcance.
- Tangível?
- É!
- Não, talvez o melhor seja a felicidade que está longe, que tenhamos que traçar um longo caminho até ela.
- Mas uma longa busca termina. E quando terminar?
- Estaremos plenos.
- A plenitude também acaba.
- O estado pleno acaba, mas ser pleno não.
- Não se é pleno, nunca!
- É, talvez você tenha razão. Mas acho melhor começarmos algo, tentarmos. E parar de planejar possibilidades, erros e acertos...
(Bianca Pyl)